segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Reflexões sobre o Terrorismo


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Vou levantar uma questão que não vi na imprensa em geral: todos ficaram consternados com os ataques terroristas a Paris, mas ninguém estranhou a reação quase imediata da Força Aérea francesa, bombardeando a "capital do EI", Raqqa, e lançando 20 bombas de alto poder destrutivo.
Quantas pessoas morreram nesses ataques? Eram todos terroristas ou havia algum civil azarado ali no meio? Quantos feridos?
Será que a vida de um cidadão sírio vale menos atenção?
Pode-se argumentar: g...uerra é guerra, e essa resposta deve ter deixado muitos franceses orgulhosos de sua nação : "eles não vão nos derrotar".
Mas será que essa é uma guerra como as outras? Será que não se está usando uma mentalidade militar antiga para se lidar com um problema novo?
Vamos pensar em termos estratégicos: se for verdade que existem inúmeras células terroristas infiltradas na Europa, algumas com uma ou duas pessoas, e que elas se encontram "inativas", prontas para entrar em combate a qualquer momento, qual a consequencia mais provável dessa ofensiva militar francesa?
Nem precisa ser vidente para descobrir que outros ataques desses virão, e talvez até piores.
Acredito que o que precisa ser combatido não são instalações físicas ou pessoas isoladas, são ideologias fanáticas, e esses bombardeios só são força aos radicais. Está na hora de "dar a outra face", ou seja, de quebrar essa lógica bélica, que só interessa aos fanáticos e aos fabricantes de armas.
Esta é só uma opinião, para reflexão, mas realmente espero que os líderes envolvidos nessa questão tenham sabedoria e saibam conduzir suas nações rumo a um efetivo combate às causas dos ataques, para que eles não se repitam, nem na França, nem em qualquer outro lugar.

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