sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Misticismo, Religião e Superstição


Saudações a todos.

Depois de um mês de folga, estou de volta com mais um texto.  A partir de agora, não deverei adotar uma sequência definida de assuntos, passando a tratar de tópicos isolados, que considero muito relevantes na caminhada de um místico.

Começarei falando das diferenças entre misticismo, religião e superstição, pois acho importante que esses termos sejam entendidos de forma clara pelas pessoas em geral, para que possam conscientemente optar pelo caminho com o qual mais se identificam.  Tentarei ser neutro nas definições, mas vou detalhar melhor o termo “misticismo”, por ser este um blog sobre a visão mística desse assunto.

Vamos começar falando o que esses termos têm em comum: a busca de Deus e da espiritualidade em cada um de nós.  Misticismo, religião e superstição são três formas alternativas de se viver o aspecto transcendente que existe em cada um de nós.  Nesse sentido, podemos afirmar que o materialismo, a visão puramente material e racional do mundo, se opõe às três vertentes apresentadas.

Posso afirmar então que os termos apresentados representam três abordagens diferentes para a questão divina, ou três formas diferentes de se responder às seguintes perguntas: o que é Deus?  Como deveremos nos relacionar com Deus?  Como Deus se relaciona com a gente?  Como interfere em nossa vida?

Vamos começar falando da superstição, que considero a forma inicial que o homem encontrou para lidar com as questões transcendentes de sua vida.  A superstição se origina na observação de fenômenos que o homem não encontrava explicação, em tempos pré-históricos, tais como: trovão, movimentos celestes (nascer e por do sol, por exemplo), mudanças de clima, morte, doenças, etc.  Atualmente, muitos deles apresentam explicações científicas racionais.

Em suma, para cada acontecimento “repentino” na vida das pessoas, sem explicação racional, buscava-se uma explicação “inventada”, que deu origem aos mais diversos postulados supersticiosos.  Alguns exemplos desses postulados, que muitas pessoas seguem ainda hoje: passar debaixo de escadas dá azar, o número 13 é de mau agouro, ao se falar algo ruim, deve-se bater 3 vezes na madeira.  Junto a esses postulados, existem diversas “simpatias”, destinadas às mais diversas finalidades: trazer pessoa amada, prever futuro, fazer bem ou mal a outra pessoa, obter algo desejado, encontrar algo perdido, etc.

Isso ocorre porque temos uma necessidade praticamente inata de encontrarmos o sentido de nossa vida, de tudo o que nos cerca e ocorre conosco.  Esse impulso de uma “explicação racional do mundo” é fruto de nossa consciência racional, e não considero que seja algo realmente essencial.  Isso porque, no fundo, trata-se de um impulso de nosso eu sensível, em sua busca (ilusória) de tudo controlar e dominar.  Na realidade, a visão mística postula que tudo podemos controlar e dominar sim, desde que em perfeita harmonia com o Deus imanente em nós. Em outras palavras, podemos ter tudo o que quisermos, desde que nossa vontade seja a “verdadeira” e essencial vontade, que é a de se unir a Deus.

Já a superstição parte de uma vontade puramente egoísta de tudo dominar e conhecer, sem maior aprofundamento e harmonização com Deus.  E, com isso, passa-se a cultivar um conhecimento “oculto” que dará à pessoa (e ao grupo que a cerca) uma certa superioridade sobre as demais.  Naturalmente, tal mentalidade inclui o sectarismo, ou seja, somente o conhecimento compartilhado pelo meu grupo é válido, o dos demais é inferior ao nosso.  Tal sectarismo é um reflexo da vaidade que provém dessa visão egoísta do conhecimento.

Assim, mais do que definir “superstição”, prefiro definir “atitude supersticiosa”, que é caracterizada pelos seguintes pontos principais:
- Aceitação sem crítica racional de postulados supersticiosos.
- Sectarismo – monopólio da verdade do grupo supersticioso, e desqualificação dos demais grupos.
- Desconfiança e hostilidade em relação a qualquer pessoa que questione algum postulado supersticioso.

Considero que, das três características listadas, a mais importante é a ausência total de racionalidade, o que, em conjunção com a visão egoísta do conhecimento, causa as outras características.

Existem diversas gradações de envolvimento com a superstição, desde aqueles que consideram aquilo uma espécie de “brincadeira mística”, mas que, por via das dúvidas, é melhor seguir, até os que literalmente matam os que se opõem ao que eles consideram a “verdade eterna” – essa vertente mais radical da superstição é denominada “fundamentalismo”.

As superstições podem ser praticadas individualmente ou em grupo – neste caso, elas podem ganhar um poder imenso, podendo gerar consequências catastróficas para outras pessoas – os que não compartilham as crenças daquele grupo.

Pela definição mostrada, pode-se concluir que a atitude supersticiosa pode ocorrer em ambientes religiosos ou místicos, sendo aliás muito frequente nesses ambientes.  Ela sempre ocorre quando alguém ou um grupo de pessoas, dentro da organização religiosa ou mística, deixa a vaidade pessoal acima dos objetivos mais sublimes da organização – promover a reintegração divina universal – e passa a se considerar acima dos outros, diferenciado, digno de maior respeito. 

Agora vamos passar à definição de religião.  Uma religião se diferencia de uma crença supersticiosa por apresentar uma doutrina racional, ou seja, um corpo de conhecimentos, também chamado de teologia, que se aprofunda nas questões mais relevantes relacionadas a Deus: Qual a natureza de Deus?  Qual a natureza do homem?  Como Deus se relaciona com o homem?  Além disso, as religiões têm relatos míticos relacionados à criação do mundo, à estrutura da criação, à natureza humana, que, por meio de alegorias e símbolos, buscam um conhecimento intuitivo, transcendente, além da racionalidade.

Além disso, as religiões necessariamente apresentam uma estrutura social, com um corpo de pessoas dedicadas ao serviço religioso – padres, pastores, imãs, monges, existem diversas denominações – e diversas instalações físicas onde ocorrem os cultos religiosos.

As religiões têm uma grande representatividade social, estão inseridas em todas as sociedades do mundo, e buscam levar a dimensão transcendente a todos, sem distinção.  Elas surgiram há milhares de anos, e acompanharam a evolução das sociedades humanas.  Tem tido, de forma geral, um papel muito importante na elevação da consciência pessoal de milhões de pessoas no mundo inteiro, realizando também muitos serviços filantrópicos, de auxílio aos mais necessitados.  Existem muitos grupos marginalizados pela sociedade que tem como única esperança de melhoria de vida o engajamento em algum grupo religioso.

Em suma, a religião é a forma como a maioria das pessoas no mundo atual se relaciona com Deus, e vem cumprindo há séculos sua finalidade de divulgar os princípios místicos de sua doutrina a um grande número de pessoas.  Assim, em essência, as religiões são extremamente positivas e têm tido um papel muito relevante na Reintegração Divina universal.

Porém, sua imensa atuação social trouxe também inúmeras distorções, e a atitude supersticiosa de muitos dirigentes religiosos deu origem aos mais diversos tipos de grupos fanáticos e fundamentalistas em geral.  Além disso, as grandes religiões muitas vezes apresentam projetos hegemônicos, como objetivo de dominar politicamente e culturalmente sociedades inteiras, com apoio governamental, em detrimento de qualquer outra crença – é a “religião oficial”, tão comum no passado, mas ainda presente hoje em muitos lugares do mundo.

E assim temos histórias terríveis de perseguições, guerras, martírios, sacrifícios, genocídios, roubos, e as mais diversas arbitrariedades em nome de uma dada religião.  Mas isso não quer dizer que as religiões sejam um mal para a humanidade.  Pelo contrário, como já disse, elas são essencialmente boas, mas circunstâncias particulares de determinadas sociedades e determinados líderes religiosos podem levar a situações terríveis.

Devemos lembrar que a imensa maioria dos seguidores de qualquer religião são pessoas tolerantes, que buscam viver em harmonia e reconhecem a validade dos ensinamentos de sua religião, que os ajudam a viver de forma mais equilibrada e encarar com tranquilidade os inevitáveis contratempos da vida.  E muitos líderes religiosos são verdadeiros exemplos de virtudes em geral, servindo de exemplo para toda a humanidade, e não somente aos seguidores de sua religião.

Uma característica muito relevante das religiões é que, por elas congregarem um grupo numeroso de pessoas, há necessidade de uma normalização da doutrina, que é efetuada por poucas pessoas, que são os membros mais graduados do clero daquela religião.  Assim, na prática, esses membros impõem seus princípios e interpretações da teologia aos demais fiéis, o que causa o surgimento dos “representantes de Deus” na terra, que buscam orientar os fiéis.  A estes últimos, cabe ser obediente e humilde, aceitando, sem questionar, as verdades religiosas que lhe são ditas pelos doutrinadores religiosos. 
Tal aceitação humilde de uma doutrina ensinada por um guia espiritual é o que chamo de “atitude religiosa”.  Esta é caracterizada pelos seguintes atributos:
- Busca de um conhecimento racional e intuitivo a respeito de Deus, por intermédio de um guia espiritual.
- Aplicação consciente na vida diária dos princípios fundamentais apreendidos no grupo religioso.
- Aceitação humilde dos ensinamentos do guia, sem espaço para discordâncias em princípios fundamentais – prevalência da fé.  De forma geral, há condição de se usar moderadamente a racionalidade para adaptar esses princípios a suas vivências particulares.
- De forma geral, tolerância e respeito aos que seguem outros guias espirituais, de outras religiões.

As religiões têm níveis variados de tolerância ao questionamento de seus fiéis, mas de forma geral estes não são encorajados a contestar os ensinamentos, pelo menos os que se referem à doutrina fundamental daquela religião – esses ensinamentos que não podem ser questionados são chamados de “dogmas”.

Ocorre que, na prática, as pessoas são livres para pensarem e questionarem o que quiserem – é o princípio do livre arbítrio, que já foi detalhado em outro post.  Sendo assim, passa a se estabelecer um conflito entre a consciência individual de cada um e os dogmas de usa igreja. 

Esse conflito é resolvido das mais diversas formas: pode-se simplesmente aceitar os dogmas sem nenhum questionamento, em uma atitude já definida como supersticiosa; pode-se tentar conciliar os pontos conflitantes, de forma a ajustar sua conduta em alguns aspectos e desconsiderar a doutrina oficial da religião em outros, no que já defini como um dos aspectos da atitude religiosa; ou pode-se simplesmente não aceitar mais os dogmas e romper com a religião – e daí partir para outro grupo religioso, um grupo místico, ou mesmo abandonar qualquer busca mística.

A maioria das pessoas escolhe a segunda opção, por ser a mais equilibrada, afinal não é porque sigo uma dada religião que sou obrigado a aceitar tudo o que seus líderes pregam como verdadeiro e desejável.  Tenho meu livre arbítrio e posso e devo utilizá-lo para definir o que acho correto em minha conduta pessoal.




Detalhei essa questão do conflito individual, pois uma das formas de resolvê-lo é adotando uma filosofia mística, de forma individual ou fazendo parte de um grupo de estudos e práticas místicas.

Daí vamos definir o que é misticismo e o que é um grupo místico.  Misticismo é uma forma de relacionamento com Deus em que a pessoa – o místico – busca uma experiência pessoal e direta, usando suas percepções, emoções, razão e intuição, para ter acesso a um conhecimento e a uma experiência transcendente, harmonizada com Deus, sem a necessidade de alguma intermediação de um guia espiritual – sacerdote ou equivalente.

O místico, assim, é um estudante, um buscador de uma experiência e um conhecimento místicos, que o conduzam à felicidade que ele acredita existir quando há a efetiva harmonização com Deus.  Essa busca é necessariamente individual e subjetiva, não sendo possível uma instrução racional, em que algum “místico-guia” passa a outro místico sua experiência e conhecimento adquirido.  Somente é possível discorrer sobre aspectos da experiência e do conhecimento místico, pois sua essência só pode ser adquirida no contato pessoal e direto com a divindade. 

Desta forma, posso afirmar que ninguém consegue obter essa experiência e esse conhecimento simplesmente lendo esse texto (ou qualquer outro, por mais inspirado que seja) – há a necessidade de efetiva prática de oração, meditação e outros rituais místicos, regularmente.

A grande diferença do misticismo para a religião é que, no primeiro caso, o seguidor é estimulado a descobrir os princípios da filosofia mística por meio da investigação e experimentação pessoal e, no segundo caso, o seguidor é estimulado a participar de um grupo sob a orientação de um “guia” – um sacerdote, um membro do clero daquela religião – que irá orientá-lo sobre os princípios que compõem a teologia daquela religião.

Numa religião, em geral, os princípios que compõem sua teologia são mais rígidos, há uma maior uniformidade e maior dificuldade de alteração, em especial dos princípios mais básicos, os dogmas.  Já numa filosofia mística, cada um é livre para fazer sua interpretação dos princípios apresentados, e daí tirar as conclusões que considera mais adequadas á sua realidade de vida – seu meio cultural, a sociedade em que vive, sua idade, sua experiência de vida, etc. 

Na filosofia mística, é tolerado que algum seguidor simplesmente discorde de algum princípio, e proponha sua supressão ou alteração – se ele acha determinado princípio incoerente ou irrelevante para sua caminhada, pode simplesmente ignorá-lo ou modificá-lo para “uso pessoal”.  Isso porque não há nenhum controle externo sobre suas convicções, a única medida válida do acerto de sua conduta é seu estado interior de felicidade – se ele estiver feliz, de forma constante e duradoura, está certo.

E quanto aos “grupos místicos”?  Ora, se o misticismo é uma busca eminentemente individual, sem nenhuma necessidade ou exigência de padrão de pensamento ou conduta, qual seria a justificativa para a existência de “grupos místicos”?  Estes não seriam necessariamente condicionadores de ideias e comportamentos, dificultando a manifestação mais livre de cada individualidade? 

A resposta para essas perguntas é a seguinte: os grupos místicos são importantes sim, têm seu valor e podem ajudar imensamente a caminhada de um seguidor de uma filosofia mística.  E isso ocorre simplesmente por sermos seres gregários, sociáveis por natureza, e termos boa parte de nossa autoconsciência determinada pelo grupo social em que vivemos.  Em outras palavras, só nos conhecemos por meio das outras pessoas, ou por meio do conhecimento intuitivo (mas essa última modalidade de autoconhecimento é mais rara e útil somente em alguns pontos mais relevantes).

Em relação ao condicionamento que poderia vir de líderes carismáticos ou de práticas psicológicas alienantes, a melhor maneira de evita-lo é por meio da “atitude mística”. 

Vamos então listas as principais características da atitude mística:
- Busca de um conhecimento racional e intuitivo a respeito de Deus, por intermédio de busca individual – experimentos místicos subjetivos.
- Aplicação consciente na vida diária dos princípios fundamentais apreendidos em seus momentos de oração e meditação, com grande convicção interior – primazia da intuição.
- Não aceitação sem crítica de qualquer discurso externo – a validade de um determinado texto ou discurso está na ressonância interna que aquele conteúdo tem, ou seja, numa concordância interior de sua própria intuição.
- Completa tolerância e respeito aos que seguem quaisquer outros grupos religiosos ou místicos, e mesmo aos que não seguem nenhum caminho transcendente.  As discordâncias e desentendimentos são vistos como oportunidades de reflexão sobre os temas em discussão, e tem-se a consciência que ninguém ou nenhum grupo pode deter o monopólio da verdade.

Devo então acrescentar que, se estamos querendo seguir uma filosofia mística qualquer, é muito útil poder conviver com pessoas que livremente escolheram seguir aquela mesma filosofia – desde que as pessoas do grupo em geral mantenham a atitude mística, evitando as armadilhas da atitude supersticiosa.  Nesse caso, as vantagens são inúmeras:
- Propicia troca de ideias e conhecimentos sobre aquela filosofia, ajudando em seu aprendizado.
- Propicia vivências enriquecedoras entre pessoas que têm vários objetivos em comum – incluindo rituais e experiências místicas coletivas.
- Permite uma “ressonância” de energias positivas, multiplicando os efeitos de pensamentos positivos, com grande benefício para todos os participantes e para a comunidade em geral.
- Permite ao místico vivenciar as dificuldades de convivência em grupo, mesmo entre pessoas com vários pontos essenciais em comum.

Esse último ponto, para mim, também é uma vantagem, apesar de muitos se sentirem muito desiludidos ao entrarem em uma organização mística qualquer e perceberem, com o tempo, que aquele grupo de pessoas têm uma série de problemas e desentendimentos similares aos que existem em qualquer outro grupo de pessoas.  Ou seja, que o fato de se estar em um grupo místico não garante um convívio mais “santificado” ou “harmonizado”, muito pelo contrário.

Ora, como os grupos místicos, em geral, estimulam seus participantes a terem ideias próprias e efetuarem buscas individuais, é muito comum haver discordância de ideias e atitudes, e nem sempre as pessoas têm a tolerância necessária para lidar com essas diferenças de forma construtiva. 

O resultado é muitas vezes a ocorrência de conflitos diversos, que podem levar a cisões irremediáveis, algo bastante frequente em grupos místicos – também ocorre em grupos religiosos, mas com menos frequência.  Existem casos em que membros dissidentes de um determinado grupo passam longo tempo dedicados a difamar o grupo “rival”, declarando-se os “autênticos defensores da tradição”, em uma postura claramente supersticiosa. 

Devo registrar que a atitude mística não é privilégio de grupos místicos.  Vários líderes religiosos importantes vêm levantando a bandeira do “ecumenismo”, que é um movimento que reconhece que todas as religiões têm seu valor, por serem inspiradas em contatos com Deus, por parte de algum místico destacado, chamado de profeta, avatar, Cristo, Buda ou outra denominação.  Podemos dizer então que, em essência, a mensagem de todas é uma só - em resumo: para ser feliz, devo buscar a harmonia com Deus, com a natureza, com as outras pessoas e comigo próprio, e esses aspectos são todos interligados.  Esse é um ótimo exemplo de atitude mística.

Assim, posso concluir dizendo que, mais importante do que a denominação do grupo ao qual você se filie – religioso ou místico – é a atitude que você irá adotar ao lidar com as inevitáveis diferenças de opinião e atitudes: se é uma atitude supersticiosa, intolerante, ou uma atitude mística, completamente tolerante, ou uma atitude religiosa, relativamente tolerante. 

O que vale mesmo, para a filosofia mística, é a atitude que temos diante da vida, não o grupo específico do qual fazemos parte.  Até porque todos os grupos, religiosos ou místicos, têm seus problemas, mais ou menos sérios, e temos que aprender a conviver com eles – a relação mais importante, a que mais temos que zelar, é nossa relação com Deus, refletida em harmonia, tolerância e amor para com os outros.

Termino esse texto com um apelo para que todos os participantes de grupos religiosos ou místicos busquem cada vez mais aproveitar essa maravilhosa oportunidade de conviver com pessoas que têm aspectos muito essenciais em comum, e que buscam se harmonizar com Deus em conjunto.  Que evitem dissonâncias, buscando sempre a tolerância, a harmonia e o equilíbrio que devem reger todas as relações humanas!  Que sejam um exemplo de pensamento e conduta para as pessoas à sua volta!

Saudações fraternas.

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